Em sua história recente, o Brasil tem observado profundas mudanças na economia e na sua sociedade, destacando-se o intenso processo de industrialização e urbanização que teve início ainda nos anos 50. Tal processo veio, em geral, acompanhado de uma gestão da mobilidade urbana centrada na maximização da fluidez dos veículos particulares, produzindo um ciclo de dependência do uso do automóvel, com consequente pressão sobre o uso dos escassos espaços urbanos, crescente estigmatização do transporte público e dos modais não motorizados, bem como degradação do espaço urbano. A cidade passa a ter suas áreas destinadas cada vez mais à circulação e guarda de veículos ao invés da promoção de atividades de lazer e convivência. O resultado é um sistema de mobilidade socialmente excludente e economicamente ineficiente. Além disso, os padrões de mobilidade urbana vêm causando importantes impactos ambientais, destacando-se principalmente a poluição atmosférica e as emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Estimativa de redução das emissões atmosféricas resultante da implantação do Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte
Estimativas elaboradas para verificar o impacto das medidas do PlanMob-BH no consumo de energia e emissões atmosféricas demostram ganhos expressivos para Belo Horizonte
Publicado em janeiro de 2014
- Categorias:
- Mobilidade urbana
- Qualidade do ar