Histórico

2020

Qualidade do ar na pandemia de Covid-19
O enfrentamento dos problemas socioambientais no Brasil foi impactado com a chegada da pandemia de Covid-19 ao país. Na ocasião, o IEMA se manifestou para a imprensa e aos parceiros sobre a relação entre o isolamento social e a redução de poluentes do ar, fornecendo inúmeras entrevistas e participando de conversas e discussões acerca da questão. Análises foram publicadas e debatidas.

Impacto do adiamento da fase oito do Proconve
O IEMA realizou uma avaliação prospectiva do impacto do adiamento da P8 do Proconve, proposto pela Anfavea ao IBAMA, nas emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) e no material particulado (MP2,5) oriundas do transporte rodoviário no país. O resultado foi debatido na imprensa e em eventos e em reuniões com parceiros do terceiro setor. A fase seguiu sem adiamento.

Monitoramento do transporte por ônibus de São Paulo
Foi publicado o Monitor de Ônibus SP em setembro, uma plataforma online para acompanhar indicadores diariamente atualizados sobre a operação dos ônibus municipais paulistanos. As emissões atmosféricas são o foco principal da ferramenta, mas outros importantes parâmetros também podem ser averiguados, como a frota em circulação, sua tecnologia ambiental, a oferta de lugares e a velocidade média de tráfego do sistema de transporte público por ônibus. Por meio dele, foi possível observar mudanças no transporte público ocasionadas pela pandemia de Covid-19.

PlanFrota: renovação da frota de ônibus
Para o acompanhamento do atendimento às metas da Política Municipal de Mudança do Clima de São Paulo, o IEMA desenvolveu em parceria com a SPTrans o aplicativo PlanFrota. Trata-se de uma ferramenta que estima as reduções de emissões de dióxido de carbono (CO2), material particulado (MP) e óxidos de nitrogênio (NOx) decorrentes de diferentes configurações tecnológicas das frotas de ônibus dos operadores da rede de transporte coletivo do município de São Paulo. Ela está sendo utilizada pela SPTrans e operadoras de ônibus para planejar a renovação da frota da cidade de São Paulo de modo a cumprir a Lei Municipal 16.802-18.

Desafios da entrada de ônibus não poluentes em capitais
O IEMA analisou os aspectos fundamentais à introdução de ônibus não poluentes em 13 cidades brasileiras visando a mitigação de emissões de GEE, a redução da poluição do ar e a melhoria do transporte público coletivo por ônibus. O trabalho possibilitou identificar o estágio de desenvolvimento da discussão, as oportunidades e os desafios para a renovação das frotas com o uso de tecnologias mais limpas. Na ocasião, foi promovido um webinar aberto para divulgar problemas levantados em parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), que também realizaram estudos sobre as licitações de ônibus nas 12 capitais.

Infraestrutura de Logística de Transportes na Amazônia Legal
Para qualificar espaços de diálogo e fortalecer a capacidade de organizações da sociedade civil atuantes na Amazônia Legal para debater e fazer proposições sobre o processo decisório de implantação de projetos de infraestrutura de transportes na região, o IEMA desenvolveu os estudos: rastreamento dos projetos infraestrutura de transportes de carga previstos na Amazônia Legal e seus drivers político-econômicos; mapeamento do cenário tendencial do desenvolvimento do transporte de carga na Amazônia e possíveis riscos socioambientais decorrentes; mapeamento de fragilidades e oportunidades de aperfeiçoamento do arcabouço institucional, legal e normativo dos processos nacionais de tomada de decisão sobre transporte de carga. Em seguida, o GT-Infraestrutura e o IEMA promoveram eventos online com a finalidade de compartilhar as conclusões e, principalmente, promover a capacitação de organizações da sociedade civil.

Operacionalização do Programa Mais Luz Para a Amazônia
Durante o ano de 2020, o IEMA participou de reuniões e debates promovidos pela Rede Energia e Comunidades, do qual faz parte, em prol do desenvolvimento regional sustentável da Amazônia. Entre os trabalhos realizados pela Rede, destaca-se a elaboração de propostas para o aperfeiçoamento do Manual de Operacionalização do Programa Mais Luz Para a Amazônia (2020-2022). Foram feitas recomendações no processo de consulta pública.

SEEG
Iniciativa do Observatório do Clima, o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) apresentou, em webinar, as estimativas de emissões brasileiras pelo oitavo ano consecutivo. O IEMA realizou o levantamento para os setores de energia e de processos industriais.

MapBiomas
Foi publicada a Coleção 4.1 do MapBiomas, Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo do Brasil. O IEMA colaborou com a inclusão das camadas de informação sobre infraestrutura. No mesmo ano, ocorreu de modo virtual o lançamento da Coleção 5 de mapas anuais de uso e cobertura do solo no Brasil durante o 5º Seminário Anual do MapBiomas. O IEMA disponibilizou informações sobre infraestrutura no país, pelo terceiro ano consecutivo, coletando e organizando dados georreferenciados sobre a infraestrutura de transporte e energia no país. Desta vez, foi inserida uma novidade: camada sobre dados de mineração. Um encontro debateu as camadas de transporte, energia e mineração.

2019

Plataforma da Qualidade do Ar
Com o apoio dos órgãos estaduais de meio ambiente, a Plataforma da Qualidade do Ar é atualizada anualmente com os dados mais recentes gerados pelas redes de monitoramento em operação no país. Em 2019, o IEMA também apoiou a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), órgão ambiental de Minas Gerais, no tratamento e na validação de dados de qualidade do ar coletados, permitindo que ela os divulgasse em sua página.

Política Nacional de Qualidade do Ar
Em parceria com parceiras organizações não governamentais, o IEMA realizou uma primeira análise do Projeto de Lei 10.521/2018, que visa instituir a Política Nacional de Qualidade do Ar e criar o Sistema Nacional de Informações de Qualidade do Ar. Também apresentou propostas para seu aperfeiçoamento. Além disso, participou de audiência pública na Câmara dos Deputados para debater esse PL.

PlanFrota e ônibus municipais
O IEMA desenvolveu a PlanFrota com o objetivo de apoiar a SPTrans e a Prefeitura Municipal de São Paulo na execução da Lei Municipal 16.802, sobre a redução de emissões do transporte público por ônibus. Trata-se de uma ferramenta que faz projeções das emissões de acordo com diferentes cenários para a composição da frota. Em seguida, o IEMA preparou e concedeu treinamento sobre o uso da PlanFrota à SPTrans e às operadoras de ônibus da cidade.

Infraestrutura de logística de transportes e emissões
O IEMA desenvolveu metodologia para construir projeções de emissões de gases de efeito estufa e de poluentes locais em diferentes cenários futuros de infraestrutura de logística de transportes. Assim, concedeu apoio técnico à Empresa de Planejamento e Logística (EPL) para a incorporação da dimensão ambiental no planejamento da infraestrutura logística de transportes. E, sob o mesmo tema, estabeleceu com a Fundação Dom Cabral um acordo de cooperação técnica. Entre as atividades previstas destacou-se o estudo de cenários alternativos para o desenvolvimento sustentável da infraestrutura logística brasileira.

Descarbonização do transporte de cargas
Com o propósito de debater os desafios e os caminhos para ampliar a participação dos modos ferroviário e aquaviário no transporte de cargas, o IEMA organizou o workshop “Descarbonização do Transporte de Cargas no Brasil”. Desenhado para qualificar o debate entre organizações da sociedade civil, o evento contou com apresentações da Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Carga (ANUT), da Fundação Dom Cabral (FDC) e de ex-dirigente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) e do IEMA.

Infraestrutura de logística de transportes na Amazônia
O projeto “Infraestrutura de Transporte Sustentável na Amazônia” foi iniciado com o apoio da Fundação Moore e da Climate and Land Use Alliance (CLUA). Suas principais atividades eram: análise da matriz origem-destino de cargas na Amazônia; levantamento de projetos de infraestrutura de transportes no bioma; análise socioambiental de cenários de infraestrutura de transportes e mapeamento jurídico-institucional do processo decisório de infraestrutura logística no Brasil. O objetivo principal consistia em gerar mais conhecimento para as organizações da sociedade civil e contribuir para a qualificação do debate sobre política, planejamento e regulação do transporte de cargas.

Rede Energia e Comunidades
O IEMA passou a integrar Rede Energia e Comunidades (Rede E&C), grupo formado por organizações que atuam para assegurar o direito à energia limpa e sustentável. No primeiro semestre do ano, a Rede organizou o Simpósio Internacional “Soluções Energéticas para as Comunidades da Amazônia”, evento que reuniu 830 participantes e resultou em recomendações para superar a exclusão energética de comunidades em áreas remotas da Amazônia.

Sem acesso à energia elétrica na Amazônia
O IEMA desenvolveu um modelo para estimar a população sem acesso à energia elétrica na região amazônica desagregada por grupos: povos indígenas, moradores de reservas extrativistas, grupos de assentamentos humanos e quilombolas. Os resultados apontaram para cerca de um milhão de pessoas sem eletricidade e subsidiaram a Rede E&C na elaboração de propostas de aperfeiçoamento regulatório. O estudo também foi apresentado em audiência pública na Câmara dos Deputados e empregado pelo governo para levar energia elétrica às comunidades sem o acesso.

Sistemas fotovoltaicos no Território Indígena do Xingu
Em conjunto com o Instituto Socioambiental (ISA), o IEMA realizou dois estudos sobre o projeto “Xingu Solar”, que instalou sistemas fotovoltaicos no Território Indígena do Xingu. Os estudos (uma análise técnico-econômica e uma avaliação de impactos do projeto) concluíram que a instalação de painéis fotovoltaicos poderia trazer uma economia de mais de R$ 360 mil por ano em subsídios do setor elétrico. Além disso, foi constatado que o acesso à energia elétrica teve pouca interferência em hábitos tradicionais indígenas, ao mesmo tempo em que permitiu o desenvolvimento de mais atividades educacionais e aumentou a sensação de segurança com relação ao atendimento médico.

Usos consuntivos de água no Brasil – Usinas termelétricas
O IEMA desenvolveu um conjunto de indicadores de uso de água para ser aplicado no Brasil considerando o ciclo termodinâmico, a eficiência de conversão e a tecnologia de resfriamento da usina. Eles foram empregados pela Agência Nacional de Águas (ANA) em seu Manual de Usos Consuntivos da Água no Brasil.

Plataforma de termelétricas
As informações da Plataforma de Energia foram atualizadas. Ela reúne informações técnicas e ambientais sobre as usinas termelétricas movidas a combustível fóssil com capacidade instalada superior a 100 MW em operação e em construção. Agora, o mapeamento passou a disponibilizar informações da Agência Nacional de Águas (ANA) sobre as bacias consideradas críticas em termos da disponibilidade hídrica.

SEEG
Em 2019, foi lançada a 7ª versão do SEEG, iniciativa conjunta de organizações do Observatório do Clima, criado para disponibilizar informações sobre as emissões brasileiras de gases do efeito estufa. Desde 2013, o IEMA se responsabiliza pela atualização anual das emissões dos setores de energia e processos industriais.

MapBiomas
O IEMA colabora com a inclusão de informações geográficas sobre infraestruturas de transporte e de energia no país e utiliza os dados disponíveis no Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo do Brasil (MapBiomas), que está na 5ª coleção, para atuar nos temas de energia e transportes. O intuito é de qualificar o debate público sobre alternativas de investimentos que integrem o olhar da infraestrutura a questões socioambientais.

2018

Florestas energéticas
Estudo avaliou alternativas de fontes garantidas de geração de eletricidade que compensam a intermitência das usinas eólicas ou solares: concluiu-se que é possível produzir energia elétrica a partir da biomassa de eucalipto suficiente para reduzir em um quinto as emissões do Sistema Interligado Nacional (SIN). Isso contribuiria com a implementação de um sistema que forneça energia limpa com segurança para o país.

Termeletricidade e avaliação de impactos ambientais
O Ibama e o IEMA, com a consulta a especialistas, agentes governamentais do setor elétrico e da área socioambiental, acadêmicos e representantes da sociedade civil, debateram a importância da avaliação de impactos ambientais com relação às termelétricas. Foram produzidas sugestões para alcançar maior sustentabilidade ao setor elétrico no longo prazo.

Energia elétrica na Amazônia: mapeamento jurídico-institucional
Compartilhada com a rede de organizações que atua para a expansão do acesso à eletricidade renovável, a publicação trouxe os resultados do mapeamento das políticas públicas de fornecimento de energia elétrica às comunidades isoladas da Amazônia. Foi um trabalho orientado para a articulação de uma proposta na direção da universalização inclusiva e sustentável.

Aspectos econômico-financeiros do transporte público em Recife
O Guia de Incidência sobre Aspectos Econômico-Financeiros do Transporte Público na Região Metropolitana do Recife foi criado para apoiar pessoas, movimentos e organizações engajadas com a pauta do transporte coletivo, da mobilidade urbana e do direito à cidade. A publicação abarca quem deseja compreender os aspectos relacionados ao transporte coletivo por ônibus na Região Metropolitana do Recife.

Gastos públicos em mobilidade urbana no Brasil
Esse trabalho foi resultado de uma iniciativa conjunta do Centro de Estudos em Sustentabilidade, da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGVces) e do IEMA para levantar e analisar o volume de recursos financeiros públicos destinados à mobilidade urbana. Ele buscou relacionar a mobilidade urbana e a contabilidade pública para que a sociedade tomar conhecimento dos recursos financeiros investidos.

Artigo sobre o SEEG na Nature
Equipe do IEMA fez parte do grupo de autores que publicou artigo científico na Scientific Data, revista que integra o grupo Nature, sobre a metodologia do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), organizado pelo Observatório do Clima. 

Emissões dos setores de energia e processos industriais
O IEMA seguiu com sua atuação no Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), organizado pelo Observatório do Clima, e atualizou duas notas metodológicas: Estimativa de Emissões do Setor de Energia e Estimativa de Emissões do Setor de Processos Industriais e Uso de Produtos. Os documentos fornecem subsídios para que a sociedade avalie as emissões dos setores e encontre maneiras para mitigá-las.

2017

Carros são principais poluidores em São Paulo
O IEMA elaborou o Inventário de Emissões Atmosféricas do Transporte Rodoviário de Passageiros no Município de São Paulo, que apontou que a poluição gerada por carros é muito maior do que em relação aos ônibus: são responsáveis por 70% de GEE emitidos na cidade.

Florestas como fonte de energia
O IEMA mobilizou representantes do setor elétrico e florestal e organizações da sociedade civil para avaliar as políticas públicas para geração de eletricidade a partir da biomassa de florestas energéticas.

Contribuição para o PDE 2026
O IEMA atuou ativamente na mobilização do Grupo de Trabalho Infraestrutura e da Frente por uma Nova Política Energética para enviar, em agosto, contribuições para o PDE 2026, que estava disponível para consulta pública.

Novo formato da Plataforma da Qualidade do Ar
A nova versão da Plataforma Nacional da Qualidade do Ar traz mais estações de monitoramento, dados horários e novos produtos para melhorar a compreensão das concentrações de poluentes atmosféricos nas principais cidades do país.

Mobilidade Urbana e Sociedade Civil no Recife
Depois de ter concluído um diagnóstico da mobilidade urbana no Recife, abordando aspectos institucionais, urbanísticos e infra estruturais da mobilidade na cidade, o IEMA realizou um ciclo de oficinas de aprendizagem com as organizações da sociedade civil que compõem a RAMO – Rede de Articulação de Mobilidade – com o objetivo de levar insumos técnicos para a sociedade civil atuantes na temática da mobilidade e assim potencializar os processos de mobilização e incidência e políticas públicas.

2016

Ranking mundial de poluição do ar
A Plataforma Nacional da Qualidade do Ar foi adotada como referência para o ranking da Organização Mundial de Saúde sobre a poluição do ar em 103 países.

Impacto das faixas de ônibus nas emissões atmosféricas
O Relatório Final e Painel de Resultados do Estudo de Faixas Exclusivas analisou 64 faixas exclusivas para ônibus no município de São Paulo, durante dois anos, avaliando o impacto de medidas de priorização do transporte coletivo em relação a tempo de viagem e poluição atmosférica.

Cenários para investimentos em energia renovável
O IEMA participou de audiência da Comissão de Minas e Energia da Câmara de Deputados, a convite do Observatório do Clima, para discutir investimentos em geração de eletricidade a partir de fontes renováveis. A discussão trazida pelo instituto foi apresentada no informe técnico O futuro da matriz elétrica brasileira: em busca de novos caminhos.

Pelo fim do financiamento ao carvão
O BNDES encerrou linhas de financiamento a usinas termelétricas movidas a carvão e óleo, após anos de pressão da sociedade civil, incluindo diálogos do IEMA com o banco acerca dos impactos dessas usinas.

Lançamento da série Termoeletricidade em Foco e da Plataforma de Energia
A série traz notas técnicas sobre as tecnologias de geração, resfriamento e controle de emissões de usinas termelétricas fósseis, apresentando os impactos e as tecnologias que podem minimizar os danos ao meio ambiente. Junto com ela foi lançada a Plataforma de Energia, que permite visualizar a localização e dados sobre as usinas.

2015

Primeiro banco de dados de qualidade do ar no Brasil
A Plataforma Nacional da Qualidade do Ar, lançada pelo IEMA, foi a primeira iniciativa nacional para sistematizar e disponibilizar os dados estaduais. A plataforma permite a visualização de séries históricas de qualidade do ar no país, no período de 2000 a 2014.

Lançamento do SEEG Monitor Elétrico
O IEMA desenvolveu e implantou o SEEG Monitor Elétrico, junto com o Greenpeace, para o Observatório do Clima. A ferramenta traz atualização diária sobre a composição da matriz elétrica brasileira e suas emissões de gases de efeito estufa.

Evolução das emissões na energia e na indústria
A partir dos dados do SEEG, o IEMA publicou o documento Evolução das Emissões de GEE no Brasil (1990-2013) Setor de Energia e Processos Industriais, que traz ainda uma discussão sobre os desafios para sua mitigação.

2014

Retrato das emissões da aviação civil
Junto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o IEMA lançou o Inventário nacional de emissões atmosféricas da aviação civil. Com isso, o instituto consolidou-se como principal organização da sociedade civil quando se trata de avaliar emissões no setor de transportes.

Impacto do plano de mobilidade de Belo Horizonte
A publicação Estimativa de Redução das Emissões Atmosféricas Resultante da Implantação do Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte, elaborada em parceria com a BH Trans, estimou a redução do consumo de combustíveis e das emissões para diferentes cenários considerados no Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte.

Retrato da rede de monitoramento nacional
O 1º Diagnóstico da rede de monitoramento da qualidade do ar no Brasil, do IEMA, trouxe um mapeamento da rede operada pelo poder público no país e suas estratégias de financiamento. A iniciativa foi respaldada pelo Ministério do Meio Ambiente e usada como subsídio para o início das discussões no Conama sobre a atualização dos padrões nacionais de qualidade do ar.

2013

Atualização de dados sobre emissões veiculares
Realizado em parceria com diversas organizações, o segundo Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários 2013 – Ano-base 2012 buscou contribuir para o acompanhamento dos resultados do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) e disseminar informação para a sociedade.

Emissões de gases de efeito estufa
O IEMA forneceu, para o recém-criado Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), dados sobre as emissões de GEE dos setores de energia e processos industriais no país.

Membro da Coalizão Global para Redução de Poluentes
O IEMA se torna a 1ª organização brasileira membro da Coalizão Global para Redução de Poluentes, criada para reduzir os poluentes que causam efeito à saúde humana e que também contribuem para o efeito estufa.

2012

Plano setorial para as mudanças climáticas
No âmbito do Plano Setorial de Transporte e de Mobilidade Urbana para Mitigação da Mudança do Clima (PSTM), o IEMA deu apoio técnico aos ministérios do Meio Ambiente, das Cidades e dos Transportes para a estimativa das emissões do setor e das reduções oriundas das ações de mitigação elencadas para o transporte regional de cargas e para o transporte urbano de passageiros.

Emissões do transporte ferroviário de cargas
Em parceria com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), o IEMA produziu o 1º Inventário Emissões Atmosféricas do Transporte Ferroviário de Cargas. O documento apresentou dados desagregados por concessionária e tipo de mercadoria transportada.

Comparação de padrões de qualidade do ar
O IEMA lançou o relatório Padrões de Qualidade do Ar, que analisa os parâmetros do Brasil em comparação com os dos Estados Unidos, da União Europeia e as diretrizes da OMS. O documento serviu de base para discussões sobre o padrão da qualidade do ar no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). O IEMA começou a se aproximar dos órgãos estaduais de meio ambiente.

Capacitação para inventário de emissões
O IEMA ofereceu um curso de elaboração de inventários de emissões com foco no transporte aquaviário para técnicos dos ministérios dos Transportes e do Meio Ambiente, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

2011

O que os carros lançam no ar?
O IEMA foi a única organização da sociedade civil a fazer parte de um Grupo de Trabalho instituído pelo Ministério do Meio Ambiente para avaliar as emissões veiculares no Brasil. O 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários analisa as emissões de 1980 a 2009 e projeta estimativas para 2010 -2020. Desdobramentos importantes: discussões sobre metodologia para inventários locais e sobre programas estaduais de inspeção veicular.

Seminário sobre injustiça ambiental e saúde
O IEMA apoiou o evento “Injustiça ambiental e saúde: os atingidos pela poluição do ar”, promovido pelo Fórum Permanente de Energia e Meio Ambiente da UNICAMP, com duas mesas-redondas: uma sobre interações entre fontes de poluição atmosférica, meio ambiente e saúde humana, e outra com foco em depoimentos e participação de pessoas afetadas por situações críticas de poluição.

Avaliação da etiquetagem veicular
Estudo do IEMA trouxe uma avaliação aprofundada do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) quanto aos seus elementos técnicos e à sua eficácia.

Como reduzir o uso de transporte individual?
O IEMA lançou a publicação Instrumentos de desestímulo ao uso do transporte individual motorizado, o estudo fez uma avaliação da experiência internacional no processo de implantação dessas medidas, levando em conta que as soluções para o problema do excesso de veículos nas ruas devem superar análises fragmentadas entre transporte, trânsito e planejamento urbano.

2009

Avaliação do programa de poluição por veículos
O IEMA tornou-se membro permanente da Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Proconve (CAP), o que fez dele a primeira organização da sociedade civil com assento e voz no programa.

Estimativas do consumo de diesel
Em relação à implementação da fase P7 do Proconve, o IEMA contribuiu com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), estimando a demanda de diesel para o Plano Nacional de Abastecimento de Diesel de Baixo Teor de Enxofre (S10).

Compromisso pela saúde
Estudos do IEMA contribuíram para o lançamento, pelos ministérios do Meio Ambiente, da Saúde e das Cidades, do documento Compromisso pela Qualidade do Ar e Saúde Ambiental (2009), em que o governo lista seus compromissos para proteção da qualidade do ar e da saúde.

Início das nossas publicações
A obra Direito à Informação Ambiental e Qualidade do Ar, elaborado por Paulo Affonso Leme Machado para a série “Temas em Debate”, deu início às publicações do IEMA nessa área. Ela apresenta tanto a situação jurídica que vigorava quanto os avanços que ainda poderiam ser feitos na legislação para garantir a transparência das informações sobre a qualidade do ar.

O papel das bicicletas
O IEMA publicou A bicicleta e as cidades, que reúne informações necessárias às administrações municipais para incorporar a bicicleta nos sistemas de mobilidade urbana, pois ela é um elemento importante na reordenação do espaço público.

2008

Sistema de gestão de dados de monitoramento
O IEMA desenvolveu o QUALAR – sistema de gestão de dados de monitoramento da qualidade do ar – e o doou para a CETESB, marcando sua primeira iniciativa de suporte a um órgão estadual de meio ambiente.

Resolução sobre controle de poluição veicular
O IEMA atuou como relator do Grupo de Trabalho (GT) responsável pela elaboração do texto base da Resolução CONAMA nº 418, de 2009, que dispõe sobre critérios para elaboração de Planos de Controle da Poluição Veicular (PCPVs).

Análise de impacto do não atendimento ao Proconve
Ministério Público Federal (2008-2009)
Apoio técnico ao MPF/SP em ação judicial promovida em razão do não cumprimento da Fase P6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) -Diesel S50- para veículos pesados. O IEMA realizou simulações e estimativas de emissões e respectivas reduções decorrentes das diferentes medidas que foram discutidas e negociadas entre as partes da ação judicial.

Proconve P7 (2008-atual)
Acompanhamento da implantação da fase P7 (para veículos pesados) do Proconve, estabelecida em 2008 e em vigor desde 1º de janeiro de 2012.

2006

Fundação do IEMA
O instituto foi criado, inicialmente com o nome de IMAE, com o suporte da Fundação Hewlett, que via uma lacuna de atuação técnica qualificada das organizações da sociedade civil. O primeiro foco de trabalho foi a melhoria da qualidade do ar.

Decreto sobre compensação de emissões
O IEMA fez parte de uma cooperação técnica para a consolidação do decreto estadual 50.753/2006, que tornou obrigatória a compensação de emissões de poluentes atmosféricos em áreas que não atendem aos padrões de qualidade do ar no estado de São Paulo e estabeleceu medidas para redução das emissões.