Prioridades para a integração das fontes renováveis variáveis no sistema elétrico

Nota técnica traz mapeamento dos principais desafios à integração das fontes renováveis não despacháveis ao sistema elétrico brasileiro

Tendo como objetivo contribuir para a construção de uma matriz elétrica 100% renovável no futuro, o IEMA buscou, nos últimos anos, focar esforços para identificar os principais desafios que as chamadas fontes renováveis não despacháveis (FRND), particularmente a eólica e a solar fotovoltaica, enfrentam para se estabelecer no Brasil. Entre as várias questões que vieram à tona neste processo, chamou-nos a atenção os desafios de curto, médio e longo prazo a serem superados para a integração dessas fontes na operação do sistema elétrico brasileiro.

Com a intenção de trazer à luz e discutir estes desafios, o IEMA realizou, no dia 26 de outubro de 2016, uma reunião técnica com representantes do governo, da sociedade civil, da academia e de entidades dos segmentos do setor elétrico. Na primeira dessa reunião, houve três apresentações técnicas de Kamyla Cunha do IEMA, Rafael Kelman da PSR Consultoria e de Ricardo Gorini, diretor da Diretoria de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), seguidas de discussão aberta entre os participantes. No período da tarde, o IEMA promoveu uma dinâmica que teve por finalidade provocar a discussão e, com isso, mapear as decisões e iniciativas que precisam ser tomadas no curto prazo (até 2018) para o adequado enfrentamento dos desafios colocados.

A nota técnica traz, assim, tanto o mapeamento dos principais desafios à integração das FRND ao sistema elétrico brasileiro quanto as ações identificadas como prioritárias para enfrentá-los.