Análise das emissões brasileiras de gases de efeito estufa e suas implicações para as metas climáticas do Brasil (1970-2020)

Emissões brasileiras no ano da pandemia

Foi de 9,5% o aumento das emissões brutas de gases de efeito estufa no Brasil em 2020. No ano em que a pandemia da Covid-19 parou a economia mundial e causou uma inédita redução de quase 7% nas emissões globais, o país foi na contramão do resto do mundo, tornando-se possivelmente o único grande emissor do planeta a verificar alta. O total de emissões brutas atingiu 2,16 bilhões de toneladas de CO2 equivalente (GtCO2e)2 no ano passado, contra 1,97 bilhão de toneladas em 2019. O nível de emissões verificado em 2020 é o maior desde o ano de 2006. Veja detalhes no relatório do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG). O SEEG é promovido pelo Observatório do Clima (OC). Cinco instituições coordenaram o trabalho técnico do SEEG: IPAM e o IMAZON (mudança de uso da terra), IMAFLORA (agropecuária), IEMA (energia e processos industriais) e ICLEI (resíduos).