Olá, o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) realizou dois estudos, técnico-econômico e qualitativo e quantitativo, sobre o projeto Xingu Solar do Instituto Socioambiental (ISA) que instalou sistemas fotovoltaicos no Território Indígena do Xingu (TIX).
A combinação da produção de energia elétrica de geradores a derivados de petróleo com painéis fotovoltaicos poderia trazer a economia de mais de R$ 360 mil por ano em subsídios do setor elétrico. Também ofereceria maior oferta de energia elétrica, melhora na saúde e na educação de aldeias, relatou matéria no Estadão.
Nosso site está repleto de novos materiais referentes aos estudos:
• Folheto com ilustrações explicando as vantagens das energias renováveis como solar, hidráulica e biomassa;
• Relatório resumido com infográficos e informações, como até cerca de 2 milhões de pessoas ainda não têm acesso à energia elétrica no Brasil;
• Vídeos sobre os resultados do estudo mostrando que 43% das aldeias com energia solar tiveram escolas disponibilizando ensino noturno contra 25% das demais;
• Os relatórios completos “Aprendizados e desafios da inserção de tecnologia solar fotovoltaica no Território Indígena do Xingu” e “Avaliação de impacto socioambiental da introdução de sistemas fotovoltaicos no Território Indígena do Xingu” podem ser baixados diretamente no site;
• Os vídeos também foram legendados em inglês (we have the videos with subtitles in English too);
• Disponibilizamos uma versão em inglês do relatório resumido (and the report “How renewable energy can benefit the Indigenous Territory of Xingu” in English).
Qualidade do ar
A Plataforma de Qualidade do Ar, única ferramenta no país a reunir dados de concentração de poluentes e a indicar as ultrapassagens das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), disponibilizou dados do monitoramento feito no Brasil em 2017.
“Os automóveis têm uma parcela significativa na poluição do ar em São Paulo. Então, é preciso enfrentar o problema da mobilidade urbana. E não basta melhorar tecnologia, precisamos começar priorizando determinados modais”, explicou durante uma entrevista à TV Câmara, André Luis Ferreira, diretor-presidente do IEMA.
Este ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu a “poluição do ar” como temática para o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho. Vale lembrar que parte da população brasileira sequer sabe a qualidade do ar que respira.
Clima
Neste primeiro semestre de 2019, especialistas têm se reunido para debater como diminuir a emissão de gases de efeito estufa do Brasil nos setores de energia. Nesses setores, as atividades de transportes e industriais são os que mais emitem no país: 39% e 31%. Estas e outras informações podem ser lidas nos documentos (white papers) no site Brasil Carbono Zero 2050. |
Prêmio
Dia 2 de maio, em São Paulo, haverá a cerimônia aberta para entrega do Prêmio MapBiomas, que reconhecerá pesquisas sobre infraestrutura e uso do solo. A iniciativa é uma parceria do MapBiomas com o IEMA, o Instituto Escolhas e apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS). |
A saber
“A maior parte da poluição em centros urbanos como São Paulo é causada pelos automóveis. Eles são responsáveis por 73% das emissões de gases que contribuem para o aumento do efeito estufa.” Os dados foram publicados em matéria do The Intercept Brasil sobre a qualidade do ar do estado.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que presta serviços ao Ministério de Minas e Energia na área de pesquisas, disponibilizou para consulta pública documentos para subsidiar a elaboração do Plano Nacional de Energia 2050. Dois deles apresentam avanços quanto ao método e à transparência na elaboração desse documento: “Proposta para o Procedimento de Elaboração do Plano Nacional de Energia – PNE” e “Considerações sobre a participação da Sociedade no Planejamento de Longo Prazo”.
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou a Portaria nº 187/2019 que instaura um grupo de trabalho (GT) dentro do órgão para desenvolver propostas relacionadas à modernização da regulação do setor elétrico, cuja discussão se iniciou na Consulta Pública nº 33 do MME, tratando de temas como racionalização dos subsídios e alocação de custos e riscos. A portaria menciona que organizações da sociedade civil podem ser convidadas para as reuniões e que algumas destas podem ser públicas, com coleta de contribuições.
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