*Este artigo foi publicado originalmente no Nexo Políticas Públicas, em novembro de 2023. Leia na íntegra aqui.
A geração de energia elétrica por meio de fontes renováveis, além das hidrelétricas, tem crescido significativamente no Brasil. Nos últimos dois anos, somadas, as fontes eólica e solar dobraram de volume, passando de 30 GW para mais de 60 GW de capacidade instalada. Elas respondem, hoje, por mais de 27% da capacidade instalada total. Esse avanço motivou o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e o Iema (Instituto de Energia e Meio Ambiente) a realizarem um encontro com especialistas do setor elétrico para discutir o estado da arte da matriz elétrica brasileira para as renováveis, as perspectivas para sua integração no sistema elétrico e as soluções de armazenamento e de redes de transmissão. O principal ponto de debate foi: como equilibrar a integração das fontes renováveis solar e eólica com o sistema elétrico existente, tornando-o mais resiliente. Este tema incide diretamente nas discussões de descarbonização que o Brasil deverá levar para a COP28 (28ª Conferência de Mudanças Climáticas da ONU), a ser realizada na primeira semana de dezembro.