IEMA propõe aperfeiçoamento nos dados sobre transporte de pessoas no PNL 2050

 O Instituto reconhece avanço na participação social e reforça a necessidade de transparência metodológica para planejamento eficaz.

O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) enviou nova contribuição técnica ao Ministério dos Transportes para a consulta pública “Parte III: corredores e indicadores de integração territorial; matrizes, carregamentos e indicadores de transporte de pessoas”. A consulta integra a última fase do Diagnóstico do Plano Nacional de Logística 2050 (PNL 2050), que busca subsidiar decisões estratégicas para os investimentos em infraestrutura de transportes no país. 

Entre os principais pontos da contribuição, o IEMA aponta a necessidade de maior clareza sobre a metodologia adotada para construção das matrizes origem-destino (OD) de transporte de pessoas e a projeção desses fluxos para os próximos anos. A organização também aponta a ausência de fluxos internacionais, mencionados como parte da abordagem, mas não refletidos nos dados publicados.

O IEMA orienta, ainda, a inclusão de uma nota técnica com detalhes sobre os três indicadores voltados ao transporte de pessoas, bem como a inclusão de um indicador que representa as proporções dos modos do transporte de pessoas nos corredores de integração territorial, como ônibus, automóveis, transporte ferroviário, transporte hidroviário, na Matriz Racional. Os dados são importantes para uma avaliação fundamentada desses indicadores e sua aplicabilidade.

Outro destaque da contribuição é em relação aos corredores de integração territorial, o IEMA recomenda a inclusão de identificadores completos na base geográfica da rede de transportes. Atualmente, apenas os trechos hidroviários estão identificados, o que limita a realização de análises mais detalhadas. A proposta visa ampliar a utilidade da base de dados para pesquisadores e formuladores de políticas públicas para elaboração do planejamento.

Considerações

A participação social durante a construção do PNL 2050 representa um avanço em relação aos planos anteriores. Esta é a primeira vez que o governo federal disponibiliza acesso aos dados durante a construção do plano de logística com o objetivo de desenhar as demandas junto com a sociedade. Essa participação deve ser fortalecida com a disponibilização ampla de dados e metodologias. “Reiteramos nossa disposição para colaborar tecnicamente com o processo de construção do plano, contribuindo para que ele seja mais transparente e alinhado aos princípios do desenvolvimento sustentável”, conclui o documento enviado pelo IEMA ao Ministério dos Transportes.

Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA)
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