A Plataforma da Qualidade do Ar, ferramenta criada pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) que reúne e padroniza os dados do monitoramento da qualidade do ar gerados pelo poder público no Brasil, é fonte de informações da base de dados de qualidade do ar da Organização Mundial da Saúde (OMS). No total, a base de dados da OMS disponibiliza 478 registros brasileiros fornecidos pelo IEMA, indicando as concentrações de poluentes em 82 localidades (cidades ou regiões metropolitanas) entre 2010 a 2019.
A atualização de 2022 do banco de dados de qualidade do ar da OMS foi lançada agora em abril, às vésperas do Dia Mundial da Saúde (7 de abril), que neste ano celebra o tema “Nosso planeta, nossa saúde”. A base de dados reúne informações de municípios brasileiros e, pela primeira vez, incluiu as medições terrestres das concentrações médias anuais de dióxido de nitrogênio (NO2), um poluente comum em áreas urbanas e precursor de outros dois poluentes críticos: material particulado e ozônio.
Segundo a OMS, até o momento, o novo banco de dados de qualidade do ar é o mais extenso em termos de cobertura terrestre para exposição à poluição do ar. Cerca de 2 mil cidades ou assentamentos humanos a mais que na última atualização estão agora registrando dados de monitoramento ambiental para material particulado (MP 10 e/ou MP 2,5) e/ou para dióxido de nitrogênio (N2O). Um aumento de quase seis vezes do que foi registrado nos relatórios desde que o banco de dados foi lançado, em 2011. Clique aqui para acessar a base de dados de 2022 da OMS. https://www.who.int/data/gho/data/themes/air-pollution/who-air-quality-database
Sobre a Plataforma da Qualidade do Ar
A Plataforma da Qualidade do Ar é uma ferramenta de análise para facilitar a gestão da qualidade do ar pelas autoridades e também levar informação à sociedade e à comunidade científica. Nela é possível encontrar informação estação por estação do que está sendo medido, onde há estação de monitoramento da qualidade do ar, quais poluentes são monitorados em cada estação, se houve monitoramento representativo na estação (dias em que não houve leitura de dados), a evolução da poluição ao longo do tempo. Também é possível comparar os níveis de concentração de poluentes com as recomendações da OMS.