Os desafios de uma transição energética justa no transporte público coletivo

O serviço de transporte público está atravessando uma crise estrutural, veja o que é possível fazer

*Este artigo foi publicado originalmente na Revista NTU Urbano, em outubro de 2022. Leia na íntegra aqui.

O serviço de transporte público está atravessando uma crise estrutural de queda de passageiros, inflação no preço dos insumos e esgotamento do modelo de financiamento da operação baseado nas tarifas pagas pelos usuários, aspectos agravados recentemente pela pandemia da covid-19. Essa crise pode levar à sua desestruturação enquanto serviço público essencial, por meio de sua desregulação econômica. Adicionalmente, o setor enfrenta a concorrência de serviços por aplicativos e há uma demanda legítima pela sua descarbonização, por meio da substituição do diesel por fontes renováveis de energia. A mudança da fonte de energia usada na frota de ônibus deve ocorrer nos próximos anos, mas é fundamental que essa transição energética seja justa. Para contribuir com a formulação de uma política pública adequada para essa transição energética, o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) elaborou
o estudo específico, lançado em agosto último, que analisa várias iniciativas em curso no Brasil.