Emissões do Brasil têm a maior queda em 16 anos

Redução no desmatamento faz poluição climática recuar 17% em 2024, segunda maior queda da história; mesmo assim, país não deve cumprir NDC em 2025, mostra OC

As emissões brutas de gases de efeito estufa do Brasil caíram 16,7% em 2024, atingindo 2,145 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente (GtCO2e), contra 2,576 GtCO2e em 2023. É a maior queda nos índices de poluição climática do país desde 2009, e a segunda maior já registrada desde o início das medições, em 1990, ficando atrás apenas daquele mesmo ano, que registrou um recuo de 17,2%.

Os dados são da 13a edição do SEEG, o Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima, do qual o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) faz parte. Eles foram lançados nesta segunda-feira (3). A série completa para o Brasil, os estados e os municípios está disponível na plataforma do SEEG.

Os novos dados mostram o impacto da retomada do controle de desmatamento pelo governo federal em seguida ao descontrole deliberado entre 2019 e 2022. As chamadas emissões líquidas, calculadas após o desconto de remoções de carbono por florestas secundárias e áreas protegidas, tiveram uma queda ainda maior: 22%, perdendo apenas para 2009 em percentual de redução (24%). No ano passado, o Brasil emitiu 1,489 GtCO2e líquidas, contra 1,920 GtCO2e em 2023. O governo federal prefere reportar as emissões líquidas do Brasil para efeito do cumprimento das metas climáticas do país.

FIGURA 1 – EMISSÕES BRASILEIRAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA EM 2024

Como ocorre em quase todos os anos, a variação nas emissões do Brasil responde diretamente ao que acontece na vegetação nativa. Em 2024, a queda do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, na esteira de ações do Ibama, provocou a maior redução da história nas emissões por mudança de uso da terra: 32,5%. As emissões brutas desse setor, que abarca sobretudo o desmatamento, caíram de 1,341 GtCO2e para 906 GtCO2e. Em todos os outros setores da economia as emissões ficaram estáveis ou subiram: queda de 0,7% em agropecuária, alta de 0,8% em energia, 2,8% em processos industriais e 3,6% em resíduos.

Com isso, a “pizza” que divide as emissões nacionais por setor ficou da seguinte maneira em 2024: 42% para mudança de uso da terra, 29% para agropecuária, 20% para energia, 5% para resíduos e 4% para processos industriais. No ano retrasado, as participações relativas foram, respectivamente: 52%, 24%, 16%, 4% e 4%.

FIGURA 2 – EMISSÕES POR SETOR, 2023 E 2024

Mesmo com a queda no desmatamento, as mudanças de uso da terra seguem sendo o fator que faz do Brasil o quinto maior emissor de gases de efeito estufa do planeta (sexto, se a União Europeia for considerada como bloco), segundo dados do Cait/WRI. O Brasil emite mais carbono bruto somente por desmatamento que toda a Arábia Saudita (793 MtCO2e) e todo o Canadá (760 MtCO2e), dois dos principais países petroleiros do mundo.

A pecuária, que emite indiretamente pelo desmatamento e pelo uso de energia, e diretamente pela fermentação de metano no rebanho bovino, é de longe a atividade econômica mais emissora do Brasil, com 51% das emissões totais, ou 1,1 GtCO2e. Se fosse um país, o boi brasileiro seria o sétimo maior emissor do mundo, ligeiramente à frente do Japão (1,068 GtCO2e). Em seguida vêm a agricultura (397 MtCO2e, ou 19% do total), o transporte de carga (6%) e o transporte de passageiros (5%). Como nas edições anteriores do SEEG, a agropecuária, incluindo o desmatamento, responde por dois terços das emissões do Brasil.

A queda no desmate também fez com que o Brasil ficasse um pouco mais próximo das emissões per capita médias do mundo. Em 2024, cada brasileiro emitiu 10,5 toneladas brutas de CO2 equivalente (ou seja, a soma de todos os gases de efeito estufa convertidos em CO2) e 7,2 toneladas líquidas, contra uma média mundial de 6,4 toneladas. Excluindo as mudanças de uso da terra, o Brasil fica com 6 toneladas de CO2 equivalente per capita, exatamente na média mundial.

Todos os biomas brasileiros exceto o pampa (alta de 6%) registraram redução expressiva nas emissões brutas por desmatamento e conversão em 2024. A maior queda, de 66%, ocorreu no Pantanal, onde as ações de comando e controle foram reforçadas após o bioma ter atravessado, em 2023, a pior estiagem de sua história, com um aumento de quase 70% nas emissões. No Cerrado, as emissões caíram 41% (207 MtCO2e, contra 259 MtCO2e em 2023) e, na Amazônia, 33% (525 MtCO2e, contra 889 MtCO2e em 2023). Mata Atlântica e Caatinga permaneceram estáveis, com reduções de 1% e 2%, respectivamente.

FOGO DUPLICA EMISSÕES

Descontadas as remoções por áreas protegidas e florestas secundárias, as emissões líquidas por mudança de uso da terra tiveram uma queda brutal: 64%, a maior redução da história. Elas caíram de 685 milhões para 249 milhões de toneladas de CO2 equivalente em 2024 em relação a 2023. Por conta dessa redução, o setor de mudança de uso da terra deixou de ser a principal fonte de emissões líquidas do Brasil, caindo de 35% para 17% do total. Agropecuária (de 33% para 42%) se torna a maior. Energia sobe de 22% para 29%, e processos industriais e resíduos sobem ambos de 5% para 6%.

O que chamou a atenção da equipe do SEEG foi o fato de as emissões por desmatamento caírem tanto no ano em que o Brasil registrou a maior área queimada de sua história, por conta da estiagem severa que castigou todo o Norte, o Centro-Oeste e o Sudeste. “Estamos vendo um descolamento entre esses dois processos que normalmente andam juntos, o fogo e o desmatamento”, afirmou Bárbara Zimbres, pesquisadora do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), responsável pelos cálculos do SEEG no setor de uso da terra. “Isso é um sinal de que a mudança do clima já pode estar interferindo perigosamente nas florestas.”

Usando dados do MapBiomas, Zimbres e colegas fizeram uma estimativa das emissões de gases de efeito estufa por queimadas não relacionadas ao desmatamento. Esses dados são calculados todo ano pelo OC no SEEG, mas, como não são reportados no inventário nacional de emissões, são publicados como “emissões não-contabilizadas no inventário”. Em 2024, pela primeira vez, as emissões não-contabilizadas no inventário por fogo (241 MtCO2e) são basicamente equivalentes a todas as emissões líquidas por mudança de uso da terra (249 MtCO2e). Ou seja, o fogo duplicaria as emissões líquidas por desmatamento do país em 2024 se fosse contabilizado.

FIGURA 3 – EMISSÕES POR QUEIMADAS NÃO ASSOCIADAS A DESMATAMENTO

Cientistas do Brasil e de outros países tropicais vêm argumentando que o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) deveria incluir essas emissões por incêndios florestais nas suas diretrizes para formulação de inventários de gases de efeito estufa. Até agora isso não ocorre, porque assume-se que a floresta se regenera após um incêndio, absorvendo de volta o carbono emitido. No entanto, com o aumento da intensidade e a diminuição do intervalo entre grandes incêndios nos trópicos, isso pode não ser mais verdade. Que o diga a Amazônia, que registrou duas megaestiagens consecutivas em 2023 e 2024, com ampla mortalidade de árvores. A permanecer a tendência, mesmo zerando o desmatamento, o país ainda pode perder parte significativa da Amazônia para a crise climática – daí a necessidade de reduzir rapidamente o consumo de combustíveis fósseis no mundo todo.

REBANHO BOVINO ESTÁVEL

 As emissões da agropecuária tiveram uma discreta oscilação para baixo de 0,7%, mantendo-se, portanto, estáveis em relação a 2023 (626 MtCO2e contra 631 MtCO2e). A principal fonte emissora do setor, com 65% do total (404 MtCO2e), continua sendo a chamada fermentação entérica, o popular “arroto” do boi, que emite metano, um gás de efeito estufa que causa 28 vezes mais aquecimento global em cem anos que o CO2, molécula por molécula. Houve uma redução em 2024 de 0,2% no tamanho do rebanho bovino brasileiro, o que reduziu também as emissões de metano, e um aumento de 11% na taxa de confinamento do gado. O confinamento permite balancear melhor a dieta dos animais, podendo contribuir para a redução das emissões de metano.

Na agricultura, que responde por 31% das emissões do setor agropecuário, houve também uma ligeira queda em dois grandes causadores de emissões: o uso de fertilizantes nitrogenados, que emite N2O, outro gás-estufa, caiu 3,8%; e a aplicação de calcário, que emite CO2, caiu 3,3%. Com isso, as emissões por solos manejados recuaram de 187 milhões para 182 milhões de toneladas de CO2 equivalente.

“As emissões do setor agropecuário em 2024 ficaram praticamente estáveis em relação ao ano anterior. Para 2025, a tendência é de um aumento projetado em 2%. Apesar do crescimento esperado nas emissões, o setor poderia ter uma importante contribuição para as remoções de carbono, associadas principalmente às boas práticas agrícolas, mas essas remoções precisam ser computadas nos inventários nacionais”, afirma Priscila Alves, analista-sênior de clima do Imaflora. “As remoções por solos agrícolas aumentaram de 271 milhões para 281 milhões de toneladas em 2024. Infelizmente, por uma série de questões metodológicas, até hoje o Brasil não monitora nem contabiliza oficialmente essas remoções, que o SEEG calcula há uma década e qualifica como ‘não-contabilizadas no inventário’.”

RESÍDUOS: NÃO É O QUE PARECE

O setor que teve o maior aumento percentual de emissões em 2024 foi o de resíduos, que compreende o tratamento de lixo e esgotos. Apesar de responder por apenas 5% das emissões do Brasil, esse setor é um dos maiores emissores nas cidades. Em 2024, as emissões por resíduos subiram 3,6%, com 96 MtCO2e contra 92MtCO2e em 2023.

A principal causa da elevação foi o aumento de 9% na quantidade de resíduos sólidos coletados no país em 2023 e a manutenção desse nível de lixo gerado em 2024. No entanto, também houve um ajuste por conta de uma alteração nos dados do IBGE de população brasileira para 2024. Como as emissões de resíduos variam em proporção direta à da população, o ajuste de 5% a mais no número de brasileiros entre 2023 e 2024 provocou também, por tabela, o aumento das emissões do setor.

“Tivemos em 2024 a maior emissão da série histórica para o setor de resíduos. Isso decorre de um aumento na quantidade de resíduos sólidos coletados pelas cidades brasileiras, mas também por conta de ajustes metodológicos e nas fontes de dados que empurraram as emissões para cima”, diz Iris Coluna, assessora técnica de projetos do ICLEI América do Sul, responsável pelas estimativas do setor no SEEG. “O Brasil deu passos para vencer o desafio da disposição final do lixo e no cumprimento da meta de encerramento dos seus lixões e hoje já manda 70% de seus resíduos sólidos para aterros sanitários. Agora precisamos seguir avançando na erradicação da disposição final inadequada, promover a recuperação dos nossos resíduos e avançar na universalização do tratamento de esgotos, ao mesmo tempo reduzindo as emissões pelo tratamento.”

FÓSSEIS DESLOCADOS

As emissões do setor de energia tiveram uma pequena oscilação para cima de quase 1%, que não foi maior graças sobretudo ao etanol. A emissão total do setor variou de 420 MtCO2e em 2023 para 424 MtCO2e em 2024. Os biocombustíveis impediram um aumento mais relevante nas emissões do setor. O consumo energético de álcool atingiu o recorde histórico no ano passado, com 36 bilhões de litros, o que fez com que o transporte de passageiros apresentasse uma queda de emissões – de 3% – sem que isso representasse uma queda na atividade; ao contrário, a quilometragem dos transportes cresceu. Foi a primeira vez desde a pandemia que as emissões do transporte de passageiros tiveram redução no Brasil: de 106 MtCO2e em 2023 para 103 MtCO2e no ano passado.

“A boa safra de cana fez o preço do etanol ser mais competitivo em relação à gasolina. Além disso, o Brasil vive uma explosão na produção de etanol de milho, que já representa 20% do total. Embora não tenha a mesma produtividade do álcool de cana em termos de litros produzidos por hectares plantados, o de milho aproveita as terras de produção de soja, ao ser cultivado na entressafra”, disse Felipe Barcellos e Silva, pesquisador do Iema, Instituto de Energia e Ambiente.

No transporte de carga, que, juntamente com o de passageiros, é o maior consumidor de combustíveis fósseis do país, o aumento no uso de biodiesel manteve as emissões praticamente estáveis: 119 MtCO2e em 2024 contra 118 MtCO2e em 2023. Na geração de eletricidade, foram emitidas 44 MtCO2e , um aumento grande proporcionalmente ao ano anterior (17%). Esse valor absoluto, no entanto, ainda está longe dos 82 MtCO2e de 2014, ano de recorde histórico por conta da estiagem no Centro-Sul.

Energias renováveis têm entrado com força na matriz, que hoje é 50% renovável e 50% fóssil. Embora o petróleo ainda seja a principal fonte de energia do país (34%), ela começa a ser substituída por renováveis como eólica, solar e biomassa. “A gente cresce o consumo de energia, mas as renováveis seguram isso sem aumentar a emissão. O uso de combustíveis fósseis estacionou no ano passado”, diz Silva.

Um problema nessa história são as emissões “ocultas” do petróleo que o Brasil exporta. No ano passado, a exportação de óleo cru bateu mais um recorde histórico, de 83 milhões de toneladas para 85 milhões de toneladas. “Não conta para a nossa emissão, mas esse carbono é emitido em algum lugar quando o petróleo brasileiro é queimado”, afirma o engenheiro do Iema.

NDC BATE NA TRAVE

Mesmo com a queda expressiva nas emissões em 2024, os dados da economia brasileira em 2025, até agora, analisados pela equipe do SEEG não permitem fazer projeções otimistas sobre o cumprimento da NDC do Brasil em 2025. As estimativas indicam que o país ficará aquém da meta de limitar suas emissões em 1,32 bilhão de toneladas líquidas até o fim deste ano.

Numa projeção que considera a tendência dos outros setores e as estimativas de desmatamento para 2025 do Deter, o sistema de alertas do Inpe, o Brasil chegaria ao final deste ano com 1,44 GtCO2e líquidas. O número é 9% maior que a meta estipulada pela NDC para 2025.

FIGURA 4  – PROJEÇÃO DAS EMISSÕES LÍQUIDAS PARA 2025

“O desmatamento cai, mas todos os outros setores sobem”, afirma David Tsai, coordenador do SEEG. “Estamos falando de uma projeção, mas o número indica que o Brasil ainda está fora da sua meta de clima. Toda a mitigação fica nas costas do combate ao desmatamento, e isso precisa mudar.”

FIGURA 5  – VARIAÇÃO DAS EMISSÕES NO PERÍODO DA 1a NDC

Os dados do SEEG mostram que, desde 2009, quando o Brasil atingiu a maior queda de emissões da série histórica, a poluição climática bruta do país cresceu 15%. E isso mesmo depois da adoção da Política Nacional sobre Mudança do Clima, em 2010, e da primeira NDC, em 2015. A variação ano a ano sempre é puxada pelo comportamento do desmatamento, especialmente na Amazônia., o que torna o cumprimento das metas sujeito a retrocessos, como o verificado entre 2019 e 2022. No período do governo Bolsonaro, as políticas de combate ao desmatamento foram desmontadas, as emissões aumentaram (19% em 2019, 8% em 2021 e 2% em 2022) e o Brasil andou para trás no cumprimento da NDC. O governo Lula 3 precisou recuperar esses quatro anos de prejuízo, mas não conseguiu.

FIGURA 6 – EMISSÕES LÍQUIDAS POR SETOR, 2024 E 2025 (PROJEÇÃO)

Segundo Tsai, a NDC de 2030, cuja meta é um teto de emissões de 1,2 bilhão de toneladas, ainda pode ser cumprida e excedida, mas para isso todos os outros setores terão de cortar. “A capacidade do controle de desmatamento de entregar cortes de emissão está batendo no teto. Precisamos zerar a devastação até 2030, como prometeu o presidente Lula, e mantê-la zerada – mas vamos precisar reduzir em energia e agropecuária também.”

Há pedras nesse caminho, porém, algumas delas colocadas pelo próprio governo. A principal delas é a BR-319, a rodovia Porto Velho-Manaus, cujo asfaltamento, defendido pelo Planalto, tem potencial de implodir o controle do desmatamento na Amazônia. A licença prévia para a obra foi concedida ilegalmente pelo governo Bolsonaro e hoje está suspensa pela Justiça. Ela pode, porém, ser destravada caso o Congresso derrube os vetos do presidente Lula à Lei Geral do Licenciamento, o PL da Devastação. Outra obra federal com potencial de pressionar as florestas é a Ferrogrão, que levará soja de Mato Grosso ao Tapajós e deve causar uma expansão da produção no sul do Pará.

O governo brasileiro também atenta contra o Acordo de Paris ao planejar uma forte expansão na produção de petróleo, cujo principal símbolo foi a concessão, às vésperas da COP30, da licença para perfuração na Foz do Amazonas. A Agência Internacional de Energia e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente já decretaram que nenhuma expansão da indústria fóssil é compatível com a estabilização do aquecimento global em 1,5oC, como preconiza o tratado do clima. Embora o óleo exportado não fique na contabilidade de emissões do Brasil, seus efeitos serão sentidos por aqui na forma de eventos extremos a exemplo de incêndios florestais, como mostrou o SEEG. “Ficamos na situação de um governo que dá com uma mão e tira com a outra para o clima. Por um lado, toma medidas adequadas para proteger as florestas, e reduz emissões com isso; por outro, dobra a aposta no petróleo que agrava a crise do clima e ameaça essas mesmas florestas”, diz Claudio Angelo, coordenador de política internacional do OC. “Política de clima não é um buffet onde você pode escolher o que pega. Se ela não for integral, a atmosfera vai perceber – e nos contar do pior jeito, como vimos em 2024.”

Sobre o Observatório do Clima – Fundado em 2002, é a principal rede da sociedade civil brasileira com atuação na agenda climática. Reúne hoje 162 integrantes, entre organizações socioambientais, institutos de pesquisa e movimentos sociais. Seu objetivo é ajudar a construir um Brasil descarbonizado, igualitário, próspero e sustentável. O OC publica desde 2013 o SEEG, estimativa anual das emissões de gases de efeito estufa no país.

Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA)
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