*Este artigo foi publicado originalmente no Poder 360, em abril de 2022. Leia na íntegra aqui.
A distopia que vivemos é muito mais sofisticada e insidiosa do que roteiros de cinema de filmes-catástrofe. Nestes, o planeta é destruído de uma única vez, enquanto executivos bilionários sonham em construir foguetes e recomeçar a vida em outros planetas. No mundo real é diferente, mas não menos assustador. As consequências frequentemente imprevisíveis da emergência climática seguem paulatinamente minando nossa crença no direito ao futuro das próximas gerações.
O mais recente relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) abriu o mês de abril com um enorme compilado de informações sobre como o mundo ainda pode conter os efeitos do desequilíbrio climático mundial. O documento enviou uma nítida mensagem de que devemos agir imediata e decisivamente para evitar os impactos climáticos provocados pela ação humana.