Durante todo este ano de 2025, o Ministério dos Transportes está conduzindo o novo Plano Nacional de Logística (PNL 2050), que deve definir onde serão feitos os investimentos no setor até a data, ou seja, quais problemas o Brasil escolherá resolver. Pela primeira vez, o processo de construção do plano está sendo estruturado com mais espaço para participação social desde as fases iniciais, quando ainda é possível questionar prioridades, apresentar alternativas e evitar projetos com alto risco de impacto socioambiental. Para auxiliar a sociedade a entender como pode participar, o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) lança hoje, dia 15 de abril (quinta-feira), um infográfico com o passo a passo. Veja:

Nestes meses, o Ministério dos Transportes está na etapa de promover discussões regionais sobre a matriz origem-destino de cargas, uma ferramenta desenvolvida pelo governo para mapear onde as mercadorias no país são produzidas e seus destinos, sejam eles no território nacional quanto no exterior. Essas apresentações estão acontecendo em várias capitais do país como São Paulo (SP), Manaus (AM), Recife (PE) e Curitiba (PR). No debate realizado na capital paulista, representantes do IEMA estiveram presente e destacaram a importância de considerar os impactos socioambientais na projeção da matriz origem-destino para 2050 — especialmente diante da expansão da produção agropecuária em áreas sensíveis, como a Amazônia.
O IEMA acompanha ativamente a construção do PNL 2050 e destaca a importância de incorporar critérios socioambientais desde a formulação do plano junto com análises de alternativas de projetos, para, assim, selecionar obras que realmente atendam às necessidades do país.
Novo infográfico incentiva participação
Para ampliar o acesso à informação e incentivar a participação qualificada, o infográfico inédito explica, de forma resumida e mais acessível, como a sociedade pode se envolver no PNL 2050.
O material mostra as etapas do processo decisório, os espaços públicos de consulta e os principais instrumentos de transparência já disponíveis, como o site do Planejamento Integrado de Transportes (PIT) e a plataforma Participa + Brasil. O objetivo é que mais pessoas, especialmente aquelas impactadas diretamente pelas grandes obras, saibam como e quando se manifestar para influenciar decisões que afetam o presente e o futuro do país.