No Brasil, o transporte individual motorizado e por combustível fóssil é predominante no deslocamento de passageiros, o que causa um impacto direto nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e na qualidade do ar das grandes cidades. Mesmo se fossem empregadas fontes de energia mais limpas, a promoção do uso de carros em vez do transporte coletivo acarreta outros problemas como acidentes de trânsito, congestionamentos, custos socioeconômicos elevados e a dificuldade de acesso à cidade para pessoas de baixa renda.

Existem diversas alternativas para alcançar uma mobilidade urbana com baixas emissões. Assim, o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) entende que seu papel é avaliar os impactos de diferentes cenários e de políticas públicas relevantes para a mudança por uma mobilidade urbana inclusiva e de baixas emissões de poluentes do ar e de gases de efeito estufa, estes responsáveis pelo aquecimento global.

Nesse sentido, a organização busca colaborar com os avanços na adoção de um conjunto de medidas que, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa e de poluentes atmosféricos, ampliem o acesso das pessoas às oportunidades que as cidades oferecem de maneira justa e segura. Em especial, o instituto apoia políticas que promovam o uso de transportes ativos, como caminhar e andar de bicicleta, e o fortalecimento do transporte coletivo.

Linhas de ação:

• Avaliação e proposição de políticas públicas para a transição energética nos transportes;
• Apoio ao fortalecimento e à formulação de políticas de qualidade do ar;
• Elaboração de inventários de emissões de poluentes atmosféricos e gases de efeito estufa.