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Adequar a qualidade do ar nas grandes aglomerações urbanas brasileiras às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS)
Para saber o que respiramos, precisamos de um monitoramento adequado da qualidade do ar. Porém, o monitoramento da qualidade do ar no Brasil é insuficiente na maioria dos estados, sendo realizado apenas em dez deles e no Distrito Federal. Além disso, as informações disponibilizadas pelo poder público sobre a qualidade do ar e sobre as fontes poluidoras geralmente são escassas.
O controle das fontes poluidoras fixas, como indústrias, e móveis, como veículos, ainda é insuficiente para atender os padrões de qualidade do ar indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A falta de uma legislação que garanta recursos para viabilizar o uso de instrumentos de gestão da qualidade do ar, como o monitoramento e a realização de inventários de emissões de poluentes atmosféricos, agrava ainda mais a situação.
É crucial conhecer a qualidade do ar para poder tomar medidas de melhoria. Nesse sentido, o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) tem se dedicado, desde a sua fundação, a atuar nessa área. Seu objetivo é garantir que, pelo menos nas regiões metropolitanas do Brasil, onde vive a maior parte da população, haja dados suficientes e acessíveis a todos sobre a poluição do ar local.
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